sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Texto de apresentação sobre o homenageado.

"Fazendo uma relação do artista Wilson Figueiredo e sua obra, observamos um homem tranquilo, simples e aparentemente frágil. Por trás desse pequeno e humilde homem encontramos a inquietude de um vulcão em erupção.
A poética contida em sua obra viaja pelo tempo, resgatando as suas raizes culturais, os rituais religiosos, os festejos e as brincadeiras populares. Registra o ápice desses momentos que permanecem guardados na sua memória. Delimita o espaço pictórico de uma forma harmoniosa, contrastando o preto fosco do desenho feito em arame, sobre o suporte em eucatex.
Apropria-se da escala de amarelos, possibilitando um recorte do ceu no por do sol do alto sertão nordestino, “ um ceu vibrante”. A sobreposição do arame sobre o suporte nos permite várias leituras. Sua ousadia concebe, inclusive, uma leitura conteporânea.
Peso e levesa são os expoentes máximos de suas esculturas. Obras tridimencionais compostas de blocos formados por chapas de ferro recortadas, equilibradas pela difusão de sua poética. Força e delicadeza são métaforas da inquietude de um vulcão Wilson Figueiredo."
Paulo Aurélio

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